terça-feira, 17 de março de 2015

MODULAÇÃO HORMONAL: O SUCESSO DE SUA DIETA!!!

        Uma  alimentação saudável e um estilo de vida livre de toxinas e metais tóxicos sao muito importantes para uma regulação hormonal. O que garante a efetividade dos processos bioquímicos, a saúde celular e o funcionamento dos sistemas do nosso organismo
     O aporte de nutrientes da dieta tem o poder influenciar os níveis de hormônios esteroidais.  Toda refeição do nosso dia precise de um equilíbrio em nutrientes, para produzir uma reação hormonal apropriada e favorável aos nossos objetivos.
       Em principal se deve respeitar a quantidade de proteína que você precisa, esse fator é unico para cada organismo e tipo de treino. A quantidade de proteína correta depende de 3 fatores: seu peso, seu percentual de gordura corporal e seu nível de atividade física, não adianta exagerar que o corpo não vai absorver por completo.
      Outro ponto importante sao os carboidratos, devemos priorizar os de baixo índice glicêmico. Pois entram na corrente sanguínea lentamente, aumentam os níveis de açúcar do sangue lentamente e produzem uma reação insulínica moderada.
FALANDO DOS HORMONIOS
·         Testosterona – No Homem os níveis de testosterona caem gradualmente com a idade, isso é um processo natural do organismo, mas essa queda pode ocorrer por outros fatores e estão relacionadas pode gerar  aumento da gordura corporal, redução de massa muscular e óssea, fadiga, depressão, anemia, perda de libido, resistência à insulina e aumento do risco de doenças cardiovasculares.Uma dieta hiperproteica e com restrição de carboidratos de alto índice glicêmico é favoravel para redução do peso corporal e aumento da biodisponibilidade da testosterona.
·         Cortisol –O cortisol é um hormônio essencial para manutenção das funções bioquímicas e fisiológicas normais. Porém, quando elevado possui diversos efeitos negativos ao organismo. A alimentação é muito importante para modular os níveis de cortisol. Diversos fatores como jejum prolongado, dietas ricas em proteínas e sódio e consumo de álcool interferem nos níveis de cortisol. Por outro lado uma alimentação fracionada e equilibrada, com ativos antiinflamatórios e antioxidantes, tem o poder de equilíbrio do mesmo.
·         Estresse Crônico – o estresse crônico leva ás alterações no balanço hormonal acarretando na redução dos níveis de hormônios anabólicos que promovem o aumento da massa óssea e muscular e previnem contra a adiposidade. Também estimula o aumento dos níveis de cortisol, sem aumento concomitante dos hormônios anabólicos, levando a um desequilíbrio anabólico/catabólico, que pode comprometer diversas funções orgânicas como a força muscular e a saúde óssea.
·         Indice glicemico – O consumo de carboidratos refinados, pode afetar  o metabolismo e a saúde. O consumo crescente de frutose e glicose pode contribuir para a resistência à insulina. 
·         Gorduras – a dieta atual contém uma quantidade excessiva de ácidos graxos saturados, trans e poliinsaturados da série ômega-6, enquanto é deficiente em ácidos graxos das séries ômega-3 e ômega-9. Esse padrão de consumo de lipídeos favorece o acúmulo de gordura abdominal, fígado, coração e pâncreas. O consumo crônico de alimentos fontes de ácidos graxos trans e de óleos vegetais que fornecem uma alta carga de ácidos graxos ômega-6 (como óleo de girassol e milho) contribuirão para um estado inflamatório que desequilibrara o mecanismo molecular da insulina.  Sendo importante ressaltar que os ácidos graxos ômega-3, derivados dos peixes e da linhaça, tem importante função no metabolismo hormonal, principalmente na sensibilidade à insulina.

Nutrientes necessários para essa regulação

           O padrão alimentar, rico em carboidratos refinados e gordura e de baixa qualidade nutricional, levam a deficiência na ingestão de micronutrientes que pode colocar o organismo num estado de desequilíbrio hormonal favorecendo o aparecimento de diversas doenças. Alguns micronutrientes e vitaminas apresentam função de co-fatores da atividade de diversos hormônios sendo estes; cromo, ferro, magnésio, manganês, selênio, vanádio, zinco, ácido fólico, biotina, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E e vitamina K.
           Por isso o mais importante para atingir seus objetivos é o equilíbrio, e usar em sua alimentação alimentos que lhe tragam algo a mais alem de calorias.